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Vitamina D3 Spray – 15ml – 3 unidades

R$119,00

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Descrição

VITAMINA D3 – 5000 Ui/dia

Sublingual com nanopartículas de ouro

  • Melhora absorção de cálcio prevenindo a osteoporose
  • Prevenção de câncer, hipertensão, diabetes
  • Previne doenças autoimunes como o Lúpus
  • Prevenção de gripes e resfriados

Apresentação

  • Frasco spray de 15 ml de Vitamina D3
  • Sabor laranja, adoçado com stevia
  • Nanopartículas de ouro de 40 nanômetros
  • Conteúdo 100 jatos
  • Suplementação de 5000 Ui/dia
  • Usar 3 jatos/dia

 

DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D: UMA VERDADEIRA EPIDEMIA

Atualmente a deficiência de vitamina D constitui uma verdadeira epidemia, e está aumentando constantemente no mundo. Essa situação é uma verdadeira doença da civilização e tem se agravado nos últimos anos. Segundo dados, pesquisas e estudos internacionais, essa epidemia afeta a grande maioria dos idosos e atinge entra 30% a 50% da população em geral. É causada por alterações profundas do padrão demográfico, do perfil das doenças e do modo de vida de maior parte das pessoas. As causas mais comuns apontadas pelos especialistas são:

A redução da exposição solar

Menos trabalho ao ar livre, mais horas de permanência das crianças nas escolas e dentro de casa, maior taxa de sedentarismo de idosos e ainda alterações ao nível do uso de vestuário, entre outras.

O uso crescente de protetores solares com filtros UVB

São geralmente utilizados como medida de prevenção do envelhecimento cutâneo e do câncer de pele. Os protetores solares com um FPS de 10, 20 e 30 reduzem, respetivamente, em média, 90%, 95% e 98% da radiação UVB.

O aumento das situações que alteram a absorção, o metabolismo e a biodisponibilidade da vitamina D

Essas mudanças prendem-se com a obesidade (o tecido adiposo capta e fixa vitamina D), a insuficiência hepática e renal, o uso de medicamentos, situações de má absorção gastrointestinal, uso de laxantes, entre outras.

O envelhecimento da população

Essa situação gera uma menor capacidade de síntese cutânea de vitamina D nos idosos.

Mudanças do padrão alimentar

A ingestão de mais carne e de menos peixe é outra causa.

A vitamina que não é vitamina

Para se compreender melhor essa situação, é necessário saber um pouco mais sobre a própria vitamina D, que pertence ao grupo das vitaminas lipossolúveis (que se dissolvem em gordura). Logo aqui surge um problema de nomenclatura, porque a vitamina D não é uma vitamina, mas sim um hormônio esteroide, embora continue a designar-se como vitamina por razões nutricionais e de saúde pública. Por definição, vitaminas são substâncias reguladoras do metabolismo, requeridas em pequenas quantidades e que não podem ser produzidas pelo nosso organismo.

Como a vitamina D pode ser produzida na nossa pele, por ação dos raios solares, ela não é, tecnicamente, uma vitamina. Existem duas formas químicas principais da vitamina D. Uma delas é a vitamina D2 (ergocalciferol). De origem vegetal, é obtida pela irradiação ultravioleta B (UVB) do ergosterol. A outra é a vitamina D3 (colecalciferol), de origem animal, obtida pela irradiação UVB do 7-dihidrocolesterol.

Enquanto os raios UVA têm uma intensidade constante, a radiação ultravioleta B (UVB) varia de intensidade ao longo do dia e do ano (é maior quanto mais alto esteja o sol) e com as condições atmosféricas (é maior quanto maior for o buraco de ozônio e menor quanto mais nuvens encobrirem o sol). Por outro lado, a radiação UV (A e B), quando em excesso, provoca queimaduras solares, foto-alergias, envelhecimento cutâneo e câncer da pele. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os níveis de radiação UV classificam-se em baixos (0 a 2), moderados (3 a 5), altos (6 e 7), muito altos (8 a 10) e extremos (11 a 14).

Quanto maior o índice UV, maior é a produção cutânea de vitamina D mas também são maiores os efeitos nocivos do sol. Como a produção cutânea de vitamina D só ocorre quando o índice UV é superior a 3, existe uma margem muito estreita entre os efeitos benéficos e os efeitos prejudiciais do sol.

Conheça as doenças provocadas pela carência da vitamina D

A deficiência de Vitamina D no organismo das pessoas já é uma pandemia, ou seja, uma epidemia disseminada em vários países. A forma de curar essa deficiência é relativamente simples, principalmente no Brasil: a maior fonte da Vitamina D é o sol. Tomar sol é necessário para o corpo sintetizar a vitamina.

Apesar de ter esse nome, a Vitamina D, na verdade, é considerada um hormônio, de acordo com as últimas publicações científicas. A presença da substância foi percebida no óleo de fígado de bacalhau no início do século passado.

Esclerose múltipla e lúpus

O neurologista Cícero Coimbra, professor da Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, afirma que baixos níveis dessa substância favorecem o surgimento de doenças como câncer, hipertensão, diabetes, derrames, distúrbios psiquiátricos e doenças autoimunes, que ocorrem quando o sistema imunológico da própria pessoa ataca e destrói os tecidos saudáveis do corpo. É o caso da esclerose múltipla e do lúpus.

Além disso, sem vitamina D suficiente, o corpo não pode absorver cálcio de maneira adequada, o que, entre outros problemas, impede que as pessoas tenham ossos saudáveis e fortes.

Desde 2002, Cícero Coimbra já tratou de aproximadamente 1.400 pessoas com esclerose múltipla usando a substância. Ele afirma que a falta de Vitamina D é um grande problema de saúde pública. O neurologista explica que ela controla aproximadamente 10% das funções das células do corpo:

“O reconhecimento das doenças que estão ligadas a essa deficiência está sendo cada vez maior à medida em que os anos passam. Hoje, nós sabemos que os níveis baixos de Vitamina D favorecem doenças como hipertensão, diabetes, doença cardiovacular – como infarto, angina, AVC. Sabemos que gestantes que têm níveis baixos de Vitamina D podem dar à luz, mais facilmente, a crianças autistas. Sabemos que níveis baixos de Vitamina D estão associados com o surgimento de esquizofrenia na adolescência e diversos outros distúrbios psiquiátricos. O mais importante de todos, o mais comum, é a depressão, mas também tem o distúrbio bipolar.”

Insuficiência de vitamina D

Apesar de a maior fonte da vitamina D ser a absorção dos raios do sol pelo organismo, muitas vezes é necessário que a substância seja administrada de outras formas – por meio de suplementação. A insuficiência ou suficiência da Vitamina D no corpo é verificada por meio de exame de sangue.

As peles claras absorvem a Vitamina D com mais facilidade. Quanto mais escura a pele, mais tempo de exposição ao sol a pessoa deve ter para metabolizar a substância. Inclusive, existe uma teoria segundo a qual a cor da pele de determinados grupos de pessoas mudou justamente por causa da necessidade de absorção da Vitamina D.

Há mais de 30 mil anos, através de mutação genética, a pele do homem foi ficando mais clara a partir do momento em que saiu da África, onde a incidência do sol é maior, para outras regiões mais distantes da linha do Equador, como a Europa, onde a incidência é menor.

A bióloga molecular e professora do Laboratório de Genética Bioquímica da Universidade Federal de Minas Gerais, Andrea Mara Macedo, explica que primeiro, o Homo, que viveu antes do Homo Sapiens na África, perdeu os pelos. Os indivíduos de pele escura, que os protegia da grande radiação solar na região, foram se reproduzindo mais, pois os de pele clara não resistiam tanto: sofriam queimaduras e tinham câncer.

A vitamina D e a cor da pele

À medida em que o Homo Sapiens foi se deslocando para a Europa e outros lugares onde havia menor radiação solar, as mulheres que tinham pele escura, ou seja, mais melanina, se reproduziam menos, porque absorviam menos Vitamina D. Por outro lado, as mulheres mais claras se reproduziam mais. É o que explica Andrea Mara Macedo, em relação aos grupos que foram da África para a Europa:

“À medida em que apareceu esse indivíduo de pele mais clara, nesse novo ambiente, ele era mais favorecido em relação àquele de pele escura. Nesse novo ambiente, ter menos melanina significava absorver mais luz ultravioleta, que era pouca, produzir mais Vitamina D3 e, com isso, principalmente, mulheres com Vitamina D são mais férteis. E, portanto, foi tornando a pele mais clara, foram sendo selecionados. A mutação não ocorreu porque migrou. A mutação ocorreu porque, neste novo ambiente, os indivíduos de pele mais clara foram deixando mais descendentes. É exatamente o contrário que acontecia na África.”

Hoje, quando se observa a população europeia, pode-se verificar que, no sul da Itália, as pessoas são mais morenas. À medida em que se vai dirigindo aos países mais ao norte, percebe-se que as pessoas têm a pele mais clara. Na Escandinávia, por exemplo, a maioria das pessoas são loiras, de olhos claros.

A guerra civil na Somália, país da África – que teve início em 1991 -, também ajudou os pesquisadores a descobrirem mais sobre a relação entre cor de pele, a falta de Vitamina D no organismo e o autismo.

Autismo e a vitamina D

Autismo é um termo geral usado para descrever um grupo de transtornos de desenvolvimento do cérebro. O autista, geralmente, tem dificuldade de se relacionar socialmente. O transtorno também afeta a capacidade de comunicação da pessoa, o comportamento e, muitas vezes, vem acompanhado de deficiência intelectual. O neurologista Cícero Coimbra fala sobre as conclusões a que médicos chegaram sobre a Vitamina D a partir dos refugiados da Somália que foram para o norte da Europa:

“Milhares de pessoas fugiram da Somália no início da década de 90. Foram aceitas como refugiados em países como a Suécia, foram viver em Estocolmo. Poucos anos depois, na comunidade somali de Estocolmo, houve uma epidemia de crianças com autismo. A única coisa que os médicos suecos encontraram nessas crianças foi níveis muitos baixos de Vitamina D. Então, devido à pele escura, elas não conseguiam absorver a radiação solar rarefeita e tinham níveis muito mais sérios de hipovitaminose D do que a população sueca, que tinha uma pele clara, adaptada a viver em áreas distantes do Equador.”

Cícero Coimbra afirma que, no Brasil, estima-se que 77% da população da cidade de São Paulo apresente deficiência da Vitamina D no inverno, quando a incidência do sol é menor. Já no verão, esse percentual cai para 39% – o que ele ainda considera um número elevado.

 

Informação adicional

Peso 0.240 kg

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